A parceria do Governo com as Empresas tem sido muito elogiada pelos moradores da Grande Vitória que estão se sentindo mais seguros com a presença ostensiva e massiva dos militares e policiais nas ruas, bem como satisfeitos com as novas instalações hospitalares e de transporte. Entretanto, defensores dos direitos humanos criticam à política do extermínio. Segundo eles as leis aprovadas recentemente atrasaram a Democracia em ao menos 30 anos.
Tornou-se regra no Estado que os militares devem tratar os membros das facções criminosas como inimigos e o "combate ao crime organizado" foi equiparado a um estado de Guerra Civil, o que é muito preocupante.
O judiciário está agindo de forma autoritária e pesada. Nas últimas semanas, todos os criminosos presos em flagrante foram mantidos em cárcere até o julgamento sem direito a liberdade provisória ou temporária. As condenações tem sido a maior permitida pelo Código de Penal e menores tem sido conduzidos à Casas de Custódia. Os juízes declaram que não é uma questão de abuso, mas sim de rigor da lei, necessário em momentos de crise como este, mas ninguém explicou o motivo do cancelamento das famosas "saidinhas".
Enquanto o Governo responde com repressão ao problema da Segurança Pública, os Presídios continuam se tornando cada vez mais populosos. E sim, foi realizado certo investimento em Educação, mas este segmento recebeu metade do que foi investido em Segurança Pública e mesmo assim a maior parte foi destinada a segurança das escolas e universidades para que professores e alunos voltassem a escola. Nem uma única vaga foi criada a mais, seja no Primário ou na Universidade. Até quando responderemos ao problema da violência com mais violência?